Ele carrega o nome de uma lenda, mas o mundo não está pronto para o peso que isso representa: João Mendes, filho de Ronaldinho Gaúcho, entra num turbilhão de expectativas, dúvidas e silêncio no Burnley
O mundo do futebol mal teve tempo de respirar antes que uma bomba explodisse nas redes sociais: João Mendes, o filho do eterno e inigualável Ronaldinho Gaúcho, acaba de assinar com o Burnley, clube inglês que surpreende ao apostar suas fichas em um nome que carrega, nos ombros, não apenas um sobrenome de ouro, mas toda a herança emocional de uma geração que viveu o auge da magia nos gramados. Com apenas 19 anos, João já viu mais holofotes em seu rosto do que muitos atletas experientes viram em toda a carreira — mas o que realmente está por trás dessa história?
Assinando um contrato válido até 2026, a expectativa natural seria que o jovem entrasse em campo para mostrar ao mundo o que aprendeu nas sombras do pai. Mas a realidade que veio à tona logo em seguida foi como um balde de água fria para os fãs que esperavam ver a camisa do Burnley voar nos pés do novo herdeiro do talento brasileiro.
“Vemos como um jogador em desenvolvimento e é um projeto nesse sentido.” Foi com essa frase, seca e sem rodeios, que o técnico Scott Parker jogou uma cortina de silêncio sobre o burburinho que havia tomado conta da imprensa internacional. A coletiva de imprensa que deveria abrir portas para uma nova era terminou com um freio abrupto no entusiasmo. E ali ficou claro: João Mendes não será titular. Pelo menos não agora. Talvez não tão cedo.
Mas por quê? Por que alguém com acesso direto ao conhecimento, à experiência e ao sangue de Ronaldinho não tem lugar imediato no elenco principal de um clube da Premier League? Essa é a pergunta que ecoa nos bastidores do futebol europeu e a resposta, meus caros, pode ser mais sombria do que esperávamos.
Segundo fontes próximas ao clube, há um desconforto silencioso envolvendo a contratação. O nome de João pesa como uma espada sobre a cabeça de todos. Qualquer passo em falso do garoto será amplificado mil vezes. Qualquer drible errado, qualquer passe torto, qualquer olhar desconectado com o jogo, será motivo de manchete: “O filho de Ronaldinho decepciona.” E é exatamente esse pavor da decepção que parece moldar cada decisão ao seu redor.
No fundo, o que todos evitam dizer em voz alta, mas sentem nas entrelinhas, é que João Mendes não foi contratado apenas por seu talento. Ele foi contratado pelo que representa. Pela narrativa. Pela mística. Pela promessa do que pode vir a ser e talvez nunca seja.
O futebol, como todos sabem, adora histórias bonitas. Mas por trás das câmeras e dos sorrisos de apresentação, existe um mundo cruel, onde não há tempo para amadurecer devagar. A torcida quer ver espetáculo. Quer ver o filho do Bruxo driblando três, sorrindo para a câmera, dançando com a bola como se fosse feita de nuvem. Mas o garoto ainda está em construção. Ainda está se encontrando. E o palco que escolheu ou que escolheram por ele não perdoa tropeços.
É impossível ignorar os paralelos com tantas outras promessas que sucumbiram à sombra de pais lendários. De Diego Maradona Jr. a Jordi Cruyff, a lista é longa e marcada por pressão, comparações injustas e a busca eterna por uma identidade própria.
João Mendes está vivendo esse pesadelo com os olhos abertos.
Mesmo sem jogar, ele já sente o peso de todas as críticas possíveis. Há quem diga que não tem a habilidade do pai. Que falta criatividade. Que é um atacante comum, apenas mais um em meio a milhares. Mas o que quase ninguém considera é que João não pediu para nascer com esse sobrenome. Não pediu para ser o espelho de um gênio. Ele apenas nasceu. E, como qualquer garoto, sonhou em jogar futebol.
A diferença é que os olhos do mundo estavam sobre ele desde o primeiro toque na bola.
Scott Parker, ao colocá-lo na categoria de “projeto”, tenta protegê-lo — ou talvez se proteger. O treinador sabe o que significa dar espaço a um nome desses. Cada minuto em campo será analisado como se fosse final de Copa do Mundo. E, no fundo, talvez o técnico só esteja tentando evitar um colapso emocional em um jovem que ainda não aprendeu a silenciar os ruídos da expectativa.
Nos bastidores, circulam rumores de que João Mendes sequer terá oportunidade de treinar com os principais por enquanto. Estaria confinado ao time sub-23, em um processo que mais parece um teste de paciência do que uma preparação tática. E enquanto isso, os fãs esperam. Ansiosos, famintos, desconfiados.
O que está acontecendo com o filho do Ronaldinho?
A cada semana sem notícias, a especulação cresce. Nas redes sociais, os comentários se dividem entre o apoio incondicional e a crueldade sem filtro. “Deveria estar jogando no Barcelona como o pai.” “É só mais um nome famoso sem talento.” “Nem parece filho de quem é.”
É doloroso imaginar o que essas palavras causam em um garoto de 19 anos, longe de casa, tentando construir algo que seja só dele. O futebol, que deveria ser uma paixão, um refúgio, se transforma em um campo minado, onde qualquer passo pode ser fatal.
E onde está Ronaldinho nessa história? O ídolo, que sempre foi presença constante nos bastidores da carreira do filho, mantém agora um silêncio ensurdecedor. Não há declarações, não há vídeos de incentivo, não há nem mesmo uma publicação nas redes celebrando o novo contrato. Algo está estranho.
Alguns acreditam que Ronaldinho preferiu se afastar para permitir que o filho encontre seu próprio caminho. Outros, mais cínicos, dizem que ele próprio duvida da escolha feita. O fato é que a ausência do pai neste momento tão decisivo fala mais alto que qualquer declaração oficial.
João Mendes está só. Sozinho diante do mundo. Sozinho com seus pensamentos. Sozinho com as expectativas do planeta futebol em seus ombros. Sozinho com os fantasmas de um sobrenome que encanta, mas também assombra.
E talvez seja exatamente aí que a verdadeira história começa. Porque, se conseguir superar essa etapa, se conseguir encontrar sua voz em meio ao barulho, João Mendes poderá não ser o novo Ronaldinho — mas será o primeiro João. E isso, por si só, já seria revolucionário.
Até lá, porém, o relógio segue contando. Os treinos continuam. Os olhos observam. Os dedos apontam. E cada dia sem sua estreia no Burnley será mais uma página em branco numa história que promete ser tudo menos comum.
O futebol pode ser injusto. Pode ser cruel. Mas também pode surpreender. E enquanto isso, nós assistimos. Torcendo. Esperando. E nos perguntando: será que o garoto calado do Burnley vai fazer o mundo gritar seu nome?
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